terça-feira, 27 de dezembro de 2016

dizem que a gente se torna mais sábio com a idade. GRANDES BOSTA. eu to aqui com uma pilha de remédio que aumenta a cada ano, tentando lidar com fios brancos, marcas, sinais que aparecem da noite pro dia e insistindo em negar os efeitos da gravidade. e, ainda assim, quando eu olho pra ontem, sempre penso: "como você foi burra, juliana". 

todo. santo. dia.

pau no cu de quem inventou samerda.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

eu sou bem boa em disfarçar, eu disse. mas ele percebeu. e eu to aqui negando porque eu só consigo reconhecer quando já não dá mais pra disfarçar. porque eu não consigo admitir. porque eu tinha um plano, tive um plano a vida toda, e falhou. e teve toronto, que foi como estar escrevendo um texto e, por estar tão envolvida, não conseguir encontrar os problemas. e, depois de se afastar, respirar, limpar a mente, voltar com olhos frescos e enxergar os erros. foi o que eu fiz comigo. com a minha vida. e eu não gostei do que vi. de toda inércia, de tanto desperdício. de todo vazio. e teve ele. e eu voltei a me sentir viva. e como foi difícil voltar pro mesmo lugar com novos olhos. querer me sentir viva e livre e segura e, ao mesmo tempo, admitir que eu estava errada o tempo todo. de reconhecer que eu não sou nada, não tenho nada, não posso querer ser nada. eu preferia ter continuado morta e não saber.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

passei anos reclamando de ser ~só~ estudante depois dos 30. estudante profissional, como diz meu pai. mas agora eu evolui: sou desempregada. 
sucesso.

domingo, 11 de dezembro de 2016

atingindo altos níveis de constrangimento.

eu vim nessa vida pra passar vergonha, vamos encarar a verdade, né.